Vereador Bruno Pezão é solto após audiência de custódia, com liberdade provisória e fiança de R$ 90 mil.
- Rômulo Motta
- 20 de set. de 2024
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O vereador Bruno Pezão, preso por lavagem de dinheiro, foi liberado na manhã desta sexta-feira (20) após audiência de custódia.

Bruno Pezão estava detido no presídio Carlos Tinoco da Fonseca desde quinta-feira (19). A liberdade provisória foi concedida pelo juiz Samuel de Lêmos Pereira, que estipulou uma fiança de R$ 90 mil, com prazo de 24 horas para pagamento, sob pena de nova ordem de prisão.
Além disso, Pezão está proibido de se ausentar do município por mais de 15 dias sem autorização judicial e deve manter seu endereço atualizado, além de comparecer a todos os atos do processo. O vereador também foi impedido de manter contato com outros investigados na operação "Pleito Mortal", que apura crimes relacionados à morte de um cabo eleitoral na Baixada Campista.

A prisão de Bruno Pezão ocorreu durante a operação "Pleito Mortal", que visava cumprir oito mandados de busca e apreensão. Durante a operação, agentes apreenderam mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo em dois imóveis associados ao vereador. Segundo as autoridades, foram encontrados R$ 600 mil em espécie, o que gerou a prisão em flagrante.
O caso também envolve o traficante conhecido como Ricardinho, que aparece em videoconferências com Pezão e outros políticos, realizadas de dentro da prisão, dias antes do assassinato de Aparecido Oliveira de Morais. A investigação sugere que a reunião virtual projetada em um telão durante um evento político mostra a ligação entre o vereador e o crime organizado. As autoridades consideram essa atitude uma afronta às normas de conduta política e um grave indicativo da influência do tráfico de drogas na política local.
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